terça-feira, 25 de novembro de 2008

Entrevista Completa com Rôvenia Pena - Jornal STLM Edição 08



1- Você sempre participou da Igreja? Como era sua juventude em relação à fé, comparada nos dias de hoje?

Sim, eu sempre fui uma pessoa de igreja, desde de criança adorava ficar na igreja ajudando, em tudo, quando adolescente não gostava muito mas acabava indo, e quando estava lá era muito bom, a vezes surgem "amigos" que não são de igreja e tentam nos desviar do caminho certo e muitas vezes deixamos o inimigo agir em nossa vida. A fé na época de minha juventude era diferente, pois nossos pais transmitia uma fé de medo de Deus, muitas vezes via o Senhor como um Pai que castiga, já hoje a fé é diferente, conseguimos ver Deus misericordioso e sentir a presença forte Dele em nossa vida. Para você ter fé, é necessário você querer a fé.

2- Sabemos que Deus nos concede diversas missões, você encontrou a sua? Como a desenvolve, diante de tantas dificuldades e artimanhas que o inimigo nos prega cotidianamente?

Sim eu encontrei a minha missão, é muito difício desenvolve-la, infelismente na maioria das vezes pelos nossos irmãos de Comunidade que se deixam serem usados pelo inimigo, gerando um espírito de competição, inveja, fofoca e colocando um contra o outro. Os obstáculos existem e são muitos, mas devemos lutar sempre, desistir jamais, não existe Vitória sem luta.

3- Você é mãe de uma linda família e participante na Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Cidade Tiradentes - SP, qual a fórmula de conciliar essas duas funções?

É muito difício conciliar as funções da comunidade e de mãe, esposa e dona de casa, muitas vezes passo muito tempo na igreja, por falta de pessoas que não doam nem uma hora de seu tempo para ajudar a Obra do Senhor acontecer, nunca podem, nunca tem tempo, agradeço as minhas filhas e ao meu marido por terem paciência comigo e me ajudarem sempre que podem.

4- Sabemos que a juventude nos tempos de hoje, é uma geração muito presa as coisas do Mundo. Você como mãe o que prega para suas filhas, sabendo que convivem grande parte do nosso dia fora de casa, trabalhando, estudando, etc?

Sempre busquei ter um diálogo aberto com minhas filhas sobre tudo e sempre tentei mostrar a elas o certo e errado, sei e entendo que os jovens tem que sair, passear, conhecer gente e fazer amizades, mas temos que saber separar o joio do trigo, as vezes quando os pais falam aos filhos para terem cuidado com certos amigos e com certas atitudes são ignorados, procuro falar para minhas filhas seguir o caminho certo, mas isso significa que o que é certo pra mim pode não ser para Deus, é preciso muito dicernimento.

5- Morar na Cidade Tiradentes é vítima de preconceitos muitas vezes. Mas nos diga, quais são as maravilhas que podemos vê na Cidade Tiradentes, aquelas que dão o orgulho de fazer parte desse bairro e deixe uma mensagem para aqueles que não o valorizam.


O que mais gosto da Cidade Tiradentes são as pessoas, nesses 18 anos que moro na Cidade Tiradentes, conquistei grandes amigos e claro que não agrado a todos, mas o importante é ser honesto consigo mesmo e assumir seus erros diante de Deus. A mensagem que gostaria de deixar aos moradores da Cidade Tiradentes é que amem e valorize o lugar onde moram, se não fizerem isso, que fará por vocês? Faça sua parte para que a Cidade Tiradentes fique cada dia melhor.

sábado, 22 de novembro de 2008

Sal da Terra e Luz do Mundo

Coluna Especial

Sede Santo, mas sem deixar de ser Jovem!
O Jovem não é apenas o futuro da Igreja e da humanidade, como uma espécie de fuga do presente. Pelo contrário: o Jovem é o presente. A Igreja precisa dos Jovens, para manifestar ao mundo o rosto de Jesus Cristo, que se desenha na comunidade cristã. Sem o rosto jovem a igreja se apresentaria desfigurada, o jovem também é chamado a receber a força do Espírito Santo e ser testemunha dessa grande manifestação que Jesus quer fazer na vida de cada um. A Igreja precisa de cada Jovem com uma força ainda maior, que só vem do Espírito Santo, com uma ousadia de ser evangelizador nesse mundo onde há tantas guerras, fome, idolatria e etc.
PAPA JOÃO PAULO II dizia na sua carta aos Jovens, que a Igreja precisa de Jovens Santos, sem véu ou batina, Jovens Santos de calças jeans e tênis, Jovens Santos que vão ao cinema, ouve música e passeiam com amigos. Jovens Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade. Jovens Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade. Jovens Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo. Jovens Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos. Jovens Santos que estejam no mundo; e que saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.